7 de out. de 2014

O candidato honesto




Os marqueteiros da campanha do candidato fazem um vídeo exagerado contando uma história triste sobre a vida dele. Ele alcança o segundo turno na disputa à presidência. Mentiroso e corrupto, ele teve o nome envolvido no "mesadinha", um escândalo de corrupção que estava prestes a estourar no momento em que ele - com a soma de votos dos derrotados no primeiro turno e que decidiram ajudá-lo - tinha mais de 80% das intenções de voto. Seu pessoal de campanha fez com que ele fosse até Brasília distribuir favores aos demais políticos, para que eles não deixassem vazar o envolvimento no mesadinha. Na noite anterior a viagem, sua avó foi passou muito mal e ele correu para lá. Durante a campanha, eles simularam a morte da velha para comover os eleitores. Pouco antes de morrer de verdade, ela pediu a ele que se tornasse um político honesto. Ele reluta, mas ela puxa a orelha dele até ele aceitar e depois morre.

Na manhã seguinte, ele começou a falar a verdade sem querer e já começou apanhando da mulher depois de dizer que ela era gorda e brega. Logo em seguida eles entraram em um programa ao vivo, e o cara falou um monte de absurdos, peidou e até passou a mão na apresentadora, para desespero do marqueteiro. Na chega à Brasília, a imprensa perguntou e ele se entregou. Depois ele revelou à secretária que ia terminar o caso com ela depois das eleições, e ela deu um pití. Pra escapar dela, ele entrou em reunião com um líder de partido, que ofereceu ajudá-lo no segundo turno se ele ganhasse um ministério, e ainda daria um monte de dinheiro. Ele xingou o líder, que era evangélico, e foi jogado pra fora da sala pelo segurança.

Na hora de gravar os vídeos para sua campanha, ele de novo destilou um monte de opiniões polêmicas e a gravação foi cancelada. O povo que acompanhava começou a correr atrás dele, que se escondeu justo na van de uma jornalista. No hotel, ele deu uma exclusiva à ela, onde revelou um monte de coisas, sem saber que o cinegrafista dela estava gravando tudo. O marqueteiro chegou e o levou até um pai de santo. O pai de santo incorporou a avó do candidato. Os dois conversaram e a vó disse que não tinha feito mandinga pra ele e que ele estava falando a verdade por crise de consciência. Depois xingar e perder outro aliado que o ajudaria na CPI da mesadinha, ele se apresentou e começou a responder perguntas, contando um monte de verdades e acabando com a própria carreira política.

Com o escândalo na mídia, a jornalista contou ao chefe que tinha uma entrevista exclusiva. O chefe queria colocar a entrevista no ar, mas a jornalista contou que é filha de motorista de ônibus assim como o candidato tinha sido. E pelo candidato na época ter promovido uma enorme paralisação nacional e conseguido direitos aos motoristas, foi que ela conseguiu ter educação. Na redação em conversa com um colega, ela teve uma ideia. Na manhã seguinte, a polícia invadiu a casa do candidato e os policiais revistaram a casa inteira. O marqueteiro resolveu isolar o candidato e o impediu de ir ao debate de logo mais, porque o adversário tinha conseguido reverter os números das pesquisas.

A jornalista descobriu um complô contra o candidato e mostrou sua equipe em reunião com o adversário. O candidato resolveu ir ao debate, mas tinha que escapar dos seguranças do partido, que não deixavam ele sair. Eles fizeram uma gravação, deixaram tocando no alto falante e fugiram pela janela. O candidato roubou um ônibus e os dois se mandaram para o Rio de Janeiro, onde ia rolar o último debate. Os seguranças alcançaram o ônibus, mas o candidato conseguiu chegar até a emissora, no final do debate. Ele ganhou direito a 3 minutos e fez um discurso aos eleitores, renunciando ao cargo de deputado federal e à candidatura à presidência.

No final, a mulher do candidato se separou dele e levou os filhos; a casa ia ser colocada a venda para pagar indenizações por desvios. A jornalista foi até a casa dele, os dois conversar, deram um beijinho e fim. ##### É bacaninha, a história é legalzinha, tem vários bons atores e

tem uma cena boa de vez em quando, o resto é meio forçação.

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