Um prisioneiro ganha a liberdade após 5 anos cumprindo pena por ter roubado pão para dar à sua sobrinha e mais 14 por ter tentado fugir. Ele ganhou um documento de liberdade condicional, e teria que apresentá-lo pelo resto de sua vida, ou seria preso de novo. O ex-prisioneiro, Jean, tentou emprego algumas vezes, até ser acolhido por um padre, em sua igreja. Mas enquanto todos dormiam, ele pegou objetos de prata e fugiu. Capturado pela polícia, ele foi levado até a igreja e o padre confirmou a versão de Jean, que havia dito ter ganho aquela prataria de presente. Enfim decidido a levar uma vida nova, o ex-prisioneiro Jean rasga seu documento de soltura e o joga para o alto. Oito anos depois, o policial que lhe deu a soltura e prometeu seguí-lo, vai até uma região pobre da cidade procurar pelo prefeito. O prefeito comanda uma fábrica com várias empregadas, que estão brigando por uma delas é solteira e tem uma filha. Por causa disso ela é demitida, enquanto patrão vai atender ao policial Javer. Depois da visita, o policial vê o prefeito levantando uma carroça para salvar um homem que estava esmagado, fazendo um movimento idêntico ao que o prisioneiro Jean havia feito no dia de sua soltura, e lembrou do mesmo, que estava sumido há 8 anos. Sem coragem de falar isso para o prefeiro, seguiu adiante. Depois, num novo reencontro, o policial Javer se desculpa com o prefeito por tê-lo confundido com o prisineiro, e é perdoado pelo ato falho.
A moça demitida da fábrica ficou completamente desamparada, vendeu seus cabelos, vendeu dentes e passou a se prostituir com muito sofrimento. Doente e quase morrendo, ela se esbarra com o ex-patrão, que se sente culpado e decide cuidar dela, mas a moça já está a beira da morte, e apenas pediu que o homem cuidasse de sua filha, que dependia do dinheiro que ela ganhava naquela fábrica. Jean, o ex-prisioneiro agora prefeito, vai até a menina e a compra do casal de trambiqueiros que cuidava dela.
O policial Javer descobre que o prefeito era mesmo o prisioneiro que ganhou a liberdade e desapereceu, e passou a persegui-lo como um animal. Jean começou uma nova fuga e se escondeu num convento, com a ajuda do homem que ele havia salvo debaixo da carroça. A menina, Cosette, cresceu e Jean foi envelhecendo, sempre se escondendo do mundo, com medo de Javer.
Uma revolução popular contra o governo está para explodir na França, e Cosette conhece um dos líderes, por quem se apaixona. Numa noite, fugindo de Javer, Jean pega a jovem Cosette e se manda de novo, deixando o rapazinho sem sua amada. Com o passar dos dias, Cosette sofre de amor, então seu pai adotivo decide ir até a guerra buscar o jovem namoradinho de sua filha. Com a batalha em curso, o policial Javer tenta se infiltrar entre os militantes e é descoberto. Jean que havia salvo o grupo de um ataque inimigo, ganha o prisioneiro como recompensa. Jean, o ex-prisioneiro, leva Javer para um beco e o manda desaparecer, dando um tiro na parede para simular o assassinato do prisioneiro. Único sobrevivente entre os revolucionários, o jovem foi resgatado por Jean e quando estavam indo para casa, o policial Javer aparece e os encurrala. Sem coragem de matar o ex-prisioneiro e ex-prefeito, Javer o deixa ir e por isso, se suicida, atirando-se no rio.
Em casa e safo, o jovem revolucionário reencontra seu amor Cosette. Depois do casamento dos dois, Jean está muito doente e, sentado numa cadeira em frente a filha e seu genro, Jean morre e Fantine, sua ex-empregada e mãe de Cosette, vem buscá-lo, feliz por ele ter cumprido a promessa de cuidar de sua filha. Os espíritos deles saem andando e reencontram-se na rua com tantos outros mortos na guerra, que cantavam e agitavam bandeiras da França. ##### Extremamente recomendado, um gradiosíssimo filme. Elenco, cenografia, figurino, maquiagem, tudo perfeito, recomendo muito.