6 de fev. de 2013

O Voo




O piloto acorda depois de uma noitada, cheira uma carreira de cocaína e vai para o aeroporto. Na decolagem ele enfrenta uma super turbulência, mas manobra o avião de forma magistral, saindo da tempestade e colocando o avião na calmaria, acima das nuvens. Em seguida vai até o freezer toma três vodkas. Na volta a cabine, ele deixa o avião com o co-piloto e tira um cochilo, pois fez 10 voos e apenas 3 dias. Logo, o avião dá um solavanco e começa a descer de nariz. Os comandos vão se perdendo, controles param de funcionar, motores pegam fogo, e quando o avião atinge uma altitude muito baixa, o pilota coloca o avião de cabeça para baixo a fim de amenizar a velocidade e consegue, fazendo com que a queda fosse o mais suave possível, em um campo aberto, onde apenas seis pessoas morreram.

Tido como herói nacional, ele se encontra nas escadas do hospital com uma moça que estava lá por ter sofrido uma overdose. Eles conversam um pouco e marca de ele ir visitá-la. De volta ao quarto, o advogado da empresa conta a ele que os exames toxicológicos mostram que ele havia consumido cocaína e bebidas alcoólicas, mas que dariam um jeito de fazer com que isso sumisse, precisando apenas que ele mentisse. Depois de sair do hospital, ele vai para a casa de campo de seu falecido pai e fica por lá, tentando ficar longe das bebidas. Depois de outra reunião com a empresa, ele descobre que pode se dar mal e começa a beber de novo, sem parar. Quando visita a moça que conheceu no hospital, vê que ela não tem pra onde ir e a leva junto para sua casa. Ela visita um centro de recuperação, frequenta as reuniões e decide lutar contra seu vício, enquanto ele, bebia mais e mais. Levado para casa de um dos membros do sindicato da aviação, ele consegue ficar sóbrio por quase 10 dias, até que é levado para um hotel, para depor no dia seguinte numa reunião da alta cúpula da avião e membros da polícia de investigação. Quando vão busca-lo no quarto pela manhã, ele havia bebido todas e destruído o quarto. Eles dão cocaína pra ele se levantar e vão para a reunião.

Ele faz o combinado, mente nos pontos acertados com os advogados, mas quando pergunta se tinha sido uma das aeromoças que haviam bebido, ele negou, pois ela tinha sido uma heroína que tinha salvo a vida de uma criança, e assim, assumiu que tinha bebido, e que inclusive estava bêbado naquele exato momento.

Por ter ficado comprovado que o avião caiu por falha numa peça e, que mesmo drogado ele conseguiu fazer o que nenhum outro piloto conseguiu em cabines de simulação, ele não foi condenado à perpétua, pegando apenas alguns anos de cadeia. E lá, na cadeia, ele finalmente recebeu a visita do filho, que o rejeitava por ele ser um bêbado e por isso ter feito a família se separar. O rapaz tinha que fazer uma redação para a escola, o tema "a pessoa mais fascinante que eu já conheci". O pai fica orgulhoso e fim. ##### Recomendadíssimo, além do exemplo que o personagem dá no final, as cenas da turbulência e queda, são simplesmente fantásticas.

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