Em meio a neve, um menino caminha e para na beira de um lago. Outras crianças chegam em seguida e pedem para ele não pular. O menino queria pular sobre quadrados de gelo para chegar até o quadrado que tinha uma serra de gelo. Na volta, ele cai na água e é salvo por um dos amiguinhos, que puxa seu pé. Já adulto, por volta de 1937, ele está na Polinésia com sua namorada, estudando espécies de animais, plantas, e ouvindo sobre a história dos povos. Um dos mestres da tribo contou a ele que seu povo é originário da américa latina, e não do oriente, como todos os estudiosos afirmam. O rapaz diz ao sábio que seria impossível terem vindo de lá, pois vinham contra o vento e contra a corrente. O mestre insistiu e o rapaz acatou sua teoria.
Ao voltar para cidade grande, pediu apoio às revistas de ciência, ele precisava de patrocínio para sua viagem. Tido como louco, por querer refazer um perigoso e suicída trajeto, o rapaz começou a trabalhar sozinho em seu projeto, até encontrar um engenheiro que o ajudou a desenhar a jangada. O rapaz tinha viagem marcada de volta para casa, na Noeruega, mas desistiu por causa do novo projeto e ligou para sua esposa e desejou feliz natal a ele e aos filhos. Em algumas semanas, ele e o engenheiro encontraram-se com a tripulação: especialista em rádio, especialista em operar aparelhos de navegação, heróis de guerra e o amigo que salvou o rapaz no gelo quando criança. No hotel, ele conhece um etnógrafo, que poderia ser útil para fazer um belo documentário sobre a viagem. Sem dinheiro para terminar o projeto da balsa, o homem encontra um político que lhe abre as portas para pegar o que fosse preciso em equipamentos do exército americano.
Com tudo preparado, a jangada é puxada até alto mar e começa sua viagem. Na primeira noite eles se deparam com um tubarão, no dia seguinte ainda não conseguem usar o rádio, até que à noite, uma super tempestade causou muitos estragos, como a vela rasgada e o telhado da cabana aberto. Os ocupantes arrumaram tudo e seguiram viagem. Mais adiante eles cruzam com um tubarão baleia que subiu a superfície e ia esbarrar na jangada, mas o engenheiro jogou um alçapão na baleia, que foi para o fundo e puxou a corda que estava presa na jangada, quase que levando tudo junto.
Preocupados por que a jangada estava seguinto para Galápagos ao invés de pegar a corrente que os levariam até a Polinésia, eles resolveram usar um balão para tentar sinal de rádio, mas a arara que estava a bordo cortou o cabo e o balão se perdeu, deixando os tripulantes totalmente sem comunicação. Quando chegou a noite, ainda tentando consertar o rádio, eles se deparam com um cardume de águas vivas, que iluminavam o mar abaixo deles. No dia seguinte, para avaliar a estrutura da jangada, o etnógrafo suéco desceu no mar, dentro de uma gaiola que servia como proteção contra tubarões, quando um tubarão aparece o cara pula pra cima da jangada imediatamente, com a constatação de que as madeiras da jangada estava absorvendo água.
No outro dia, eles conseguem enviar notícias para a imprensa, via código morse. Com um bote inflável, o cientista se lançou para fora da jangada e filmou toda a equipe navegando. Quando estava lá filmando, um tubarão apareceu e a tripulação puxou rapidamente a corda até trazê-lo de volta para a jangada. Mais adiante, a arara pulou no mar e ficou se molhando, quando um pequeno tubarão apareceu e pegou a ave. Um dos tripulantes ficou andando ao redor da jangada acompanhando o tubarão, até que o bicho passou bem perto e o cara se jogou agarrando o tubarão pela causa. Com a ajuda dos amigos e seus ganchos de ferro, o tubarão foi puxado pra cima e o cara encheu o tubarão de facadas, até matar. Porém, o sangue atraiu mais tubarões e, vendo aquele cardume enorme, o engenheiro pediu ao cientista que trocassem as cordas da jangada que não iam aguentar a viagem, mas o cientista atirou os cabos de aço no mar, dizendo que, se os peruanos haviam conseguido há 1.500 anos, eles teriam que conseguir também. O engenheiro desolado, saiu caminhando pela lateral da jangada e caiu no mar. Os tripulantes pediram que ele se agarrasse no leme, numa corda, mas nada o alcançava, até que um dos colegas se jogou, nadou até ele e o trouxe de volta, enquanto os demais jogavam pedaços do tubarão morto, e assim conseguiram despistá-los dos amigos que estavam na água.
Na nova medição, eles descobriram que tinham entrado na corrente marítima que desejavam e estavam indo rumo ao destino correto. Seguindo viagem, eles foram enviando notícias via código morse e a imprensa ia noticiando nas revistas do ramo tudo que ia acontecendo. Depois de viajar muito tempo acompanhados de um cardume de baleias, eles finalmente se aproximam da Polinésia, mas ao redor da ilha, havia um coral enorme, que era um perigoso obstáculo. Com uma manobra que colocar o peso todo para trás do barco e tentar surfar as ondas, eles passaram pelo coral quase que perfeitamente, apesar de uma grande onda destruir a jangada e lançar todos ao mar, num local onde eles já conseguiam ficar de pé dentro da praia. Eles andam até a areia e comemoram o feito. Com um acampamento montado, o cientista lê uma carta da esposa, onde ela dizia estar se separando dele, pois ele tinha o sangue aventureiro e jamais pararia em casa, pois estaria sempre pelo mundo se aventurando, descobrindo as coisas.
Por fim, cenas feitas com a câmera a bordo mostram imagens da tripulação, ao mesmo tempo que a vida de cada um é contada, como por exemplo, o cientista, que continuou seu trabalho como arqueólogo experimental, autor e aventureiro. Escreveu um livro sobre a expedição, que foi traduzido em mais de 70 línguas e vendeu mais de 50 milhões de cópias. O documentário feito sobre a expedição ganhou um Oscar. Thor, o cientista, morreu em 2002, aos 87 anos. ##### Recomendadíssimo, muito bom filme, com cenas maravilhosas da natureza em geral, colírios para os olhos.