30 de dez. de 2013

Any day now (A qualquer momento)




No fim dos anos 70, o cara era um artista performático, trabalhava como performer em uma boate gay. Certo dia ele conheceu um cara na boate e foi pro carro do cara fazer um chupisco. Um policial chegou intimando os dois, mas a bicha rodou a baiana e o policial apontou a arma, porém o cara que estava com ela no carro, ameaçou o policial falando sobre as leis, pois ele era advogado. O rapaz levou o dançarino pra casa e deixou seu telefone. Quando entrou em casa, o artista passou em frente ao apartamento da vizinha, que ficava com o som extremamente alto até altas horas, todo dia. Por ter seu aluguel atrasado, ele não podia reclamar com o proprietário. Na manhã seguinte, o dono veio cobrar o aluguel, mas ele não tinha todo o dinheiro. O homem deu mais um dia de prazo a ele. Quando o homem se foi, ele entrou no apartamento da vizinha que estava com as portas escancaradas para abaixar o som, e encontrou o filho dela sentado num canto. O menino, obeso e com síndrome de down, estava sozinho desde a noite passada, quando a mãe, usuária de drogas, saiu e foi presa. O rapaz resolveu ligar para o advogado que conheceu na noite passada e pedir ajuda, porém a secretária do escritório não quis passar a ligação. O rapaz pegou o menino e foi até o local do trabalho do cara. Lá, ele explicou a situação do menino, mas o advogado nada fez, porque aquilo era caso para o serviço social. Quando voltou para o prédio com o menino, os agentes sociais já o esperavam, e levaram o garoto para um abrigo. No meio da noite, o rapaz saiu facilmente do abrigo social e foi caminhando pelas ruas. 

O advogado voltou à boate e os dois ficaram se conhecendo melhor, contando sobre suas vidas. Na volta para o apartamento do artista, ele viu o menino andando na rua e parou para pegá-lo. A partir daí, o dançarino começou a cuidar dele. Ele e o advogado começaram a se relacionar um pouquinho mais sério, até foram morava os três no apartamento do advogado, tentando escapar do serviço social até conseguirem a guarda. O advogado foi até a cadeia e conseguiu que a mãe assinasse um termo de adoção provisória, e ela assinou. Na primeira audiência, o advogado e seu cliente disseram ser primos, mas o rapaz não conseguiu a guarda. Aguardando pela próxima audiência, os três foram extremamente felizes; passearam, brincaram, se divertiram... o menino aumentou suas notas na escola e vivia com qualidade, mas mesmo assim, no próximo julgamento, eles perdem de novo pois a juíza descobriu que eles eram um casal gay. Alguns dias depois, a assistência social foi com a polícia de surpresa até o apartamento buscar o garoto. No escritório do advogado, todos descobriram então que ele era gay, e foi demitido. Na terceira audiência, nova derrota. 

Após a penúltima, eles pediram mudança de juíz, e o dançarino até pediu ao garoto que arrumasse suas coisas, pois ele iria buscá-lo em breve; porém com uma nova derrota, o garoto ficou desesperado e chorou muito por não poder ir para casa com os pais. Nesse meio tempo, o dançarino que havia gravado uma fita demo onde cantava suas músicas, foi chamado por uma boate muito grande e conseguiu um trabalho grande. Com as coisas melhores, o casal contratou um advogado muito malandro pra o caso; na audiência final, com um novo juíz, eles foram derrotados de novo, pois a mãe saiu da cadeia com a ajuda dos advogados, inclusive do ex-patrão do advogado gay. Certa noite, o menino foi novamente abandonado pela mãe que voltou para as drogas e saiu andando pelas ruas. Alguns dias depois, os advogados e juízes que venceram o casal gay na briga pela adoção, receberam cartas do artista performer, onde ele informava que o garoto havia sido abandonado de novo, e morreu embaixo de uma ponte, depois de três dias andando pelas ruas. O artista seguiu sua carreira, cantando suas músicas com muita emoção e dor. ##### Recomendadíssimo; além de ser uma história real, o filme mostra como todos deveriamos ser quando queremos muito algo, brigar sempre e não desistir jamais.

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