Depois de seu amigo peão não conseguir ficar em cima do touro por 8 segundos, o cara saiu correndo da arena com o dinheiro das apostas, tentando escapar dos apostadores. Na rua ele encontrou um amigo policial e pediu que o amigo o prendesse, ou ele ia apanhar dos apostadores. Como o amigo negou, ele deu uma porrada na cara do policial, que revidou e o algemou. Depois de ser deixado em casa pelo amigo policial, ele entrou e caiu desmaiado, acordando só à noite. No dia seguinte no trabalho onde era eletricista, ele foi chamado para desligar a energia do local de um acidente, e acabou tomando um choque. Quando acordou, no hospital, um médico e uma médica deram a ele a notícia de que ele tinha AIDS. Como lá pelos idos 1985 achava-se que só homossexuais tinham AIDS, ele achou aquilo ridículo e depois de receber a segunda notícia, de que teria somente mais 30 dias de vida, xingou os médicos e saiu fora.
No primeiro dia após a notícia, ele continuou sua vida aloprada, bebendo, cheirando e comendo a mulherada, mas sempre pensando no que o médico havia dito. Ele contou a um amigo da sua doença, e ambos riram do erro médico. O cara então foi pesquisar sobre a doença e leu que a AIDS não era uma exclusividade dos gays, e que podia sim ser contraída por héteros. Ele procurou o médico e foi atendido pela médica, que lhe falou sobre o trabalho dela e do doutor, que era internar pacientes com HIV a fim de tratá-los com medicamentos que estavam sendo desenvolvidos a todo instante. Como ele se negou e não ganhou remédios da médica, acabou recorrendo a um faxineiro do hospital, que dava remédios pra ele em troca de dinheiro. Quando foi até um bar, viu todos seus amigos olhando torto pra ele e se esquivando, por ele ter AIDS e também por supostamente ser gay. No trabalho a mesma coisa. Por algumas vezes o faxineiro conseguiu tirar remédio do hospital, até que os remédios foram trancado. Contudo, o enfermeiro deu a ele o contato de um médico mexicano, que trabalhava com vários remédios alternativos. Sem o medicamento, ele acabou desmaiando e foi parar de novo nas mãos do casal de doutores. O médico insistiu em saber de onde ele tinha tirado aqueles remédios AZT, mas ele não entregou o faxineiro. Lá na ala ele conheceu um gay com HIV também. Depois de meter bronca para o gay ficar longe, ele foi convencido a jogar cartas. Durante o jogo, ele teve uma forte câimbra na perna, e foi ajudado pelo gay. Em seguida ele vestiu suas roupas, assinou alta e foi embora. Quando chegou em casa, tinham trocando as chaves e colocado um aviso de despejo. Com uma 12 ele estourou a porta, pegou somente algumas de suas coisas e foi embora. No caminho para o México, ele parou na estrada, colocou a mão em sua arma e começou a chorar. Mais tarde ele chegou até o tal médico e descobriu os remédios do cara. O médico pediu que ele abandonasse as drogas para o tratamento surtir efeito. Ele foi gostando dos resultados, comprou uma montanha daqueles remédios e partiu de volta para o Texas. Na fronteira, vestido de padre, ele foi parado pela polícia, que o indagou sobre toda aquela carga, então ele disse que todo aquele remédio era para consumo próprio durante os próximos 90 dias, tempo limite permitido para importação. Quando voltou à sua cidade, ele começou a oferecer o remédio aos aidéticos, até que reencontrou seu amigo gay que conheceu no hospital, a quem ofereceu 25% e as vendas deslancharam, pois o gay conhecia todos os aidéticos da região.
Os dois alugaram um apartamento e começaram a vender os remédios, roubando os pacientes que eram cobaias dos remédios legalizados no hospital. O governo começou a bater em cima dele, e os agentes do ministério da saúde começaram a proibir as vendas dos ingredientes de cada remédio. O cara não se deu por vencido e descobriu um fabricante japonês. Ele viajou para lá e conseguiu um médico japonês para fazer a transação por ele. Na volta, ainda no aeroporto, ele foi até o banheiro injetar seu remédio e apagou. No hospital, ele caiu outra vez nas mãos do casal de médicos, mas assim que acordou, arrancou o AZT que estavam aplicando nele e foi embora. Os negócios iam muito bem, e os pacientes se sentiam bem com aquele remédio alternativo. A receita federal fez uma auditoria no apartamento. Uma noite, foi jantar com a doutora que o atendia no hospital. No dia seguinte, a polícia veio com o ministro da saúde e confiscou todo seu material, mas ele continuou em frente. Um casal da gays doou sua casa para que o cara tocasse os negócios. Seu amigo gay foi até seu pai e lhe pediu dinheiro. Mais tarde ele voltou para o escritório com um monte de dinheiro, e disse ao cara que havia vendido sua apólice de seguro. O cara foi até a doutora com um chapéu de mariachi gigante na cabeça, colocou na cabeça dela e pediu à ela receitas para ele poder trazer novos ingredientes do México outra vez; ela se negou, mas ele foi assim mesmo. Enquanto ele estava viajando, seu amigo gay pirou de vez com a falta do remédio que foi confiscado e morreu. Voltando para os EUA, novamente ele foi parado na fronteira e lhe pediram a documentação. Ele apresentou as receitas que roubou da mesa da doutora naqueles segundos onde ele havia colocado o chapéu de mariachi na cabeça dela. Alguns dias depois, a agência de saúde proibiu a venda de outro medicamento e ele perdeu de novo. Seu advogado entrou na justiça, mas perderam a causa. No hospital, o médico pediu que a doutora se desligasse, por causa da amizade dela com o aidético. Ele disse que só sairiam do hospital se a demitissem. Quando voltou à casa / escritório, todos aguardavam por ele lá dentro, e assim que abriu a porta, recebeu uma grande salva de palmas. Após o julgamento, a agência nacional de saúde permitiu a ele a aquisição daquele ingrediente para uso próprio. Como não havia mais nada que pudesse fazer, só restou a ele realizar seu desejo de montar um touro pelo menos mais uma vez, e prolongar seu tempo de vida usando os remédios. Apesar de lá atrás o médico ter dado a ele apenas 30 dias de vida, ele conseguiu viver 2.557 dias (7 anos), até ser vencido pelo doença em 1992. ##### Recomendo muito, a história é muito interessante, e os atores principais foram sensacionais, principalmente o ator principal, espetacular.